EU PREFIRO OS BANDIDOS
Trago em meus poros as chamas do amor
De muitos momentos e prazeres sentidos
Nada eu disfarço, pois não carrego agror
Vivo em devaneios de fetiches incontidos.
Gosto de homens ousados e atrevidos
Despojados completo de qualquer pudor
Nada de heróis, eu prefiro os bandidos
Que roubem da minha luxúria o calor.
Alucino a sua mente, a alma e o coração
Falo o desejares ouvir toda a pernoite
Mas não creias em juras, eu sou ilusão.
Minha boca castiga o corpo como açoite
Marcando a sua pele ávida de tesão
Para me lembrares em outras noites.