CLÍMAX DE UM APOGEU
Sonho libertino que o meu corpo invade
Sonho na ilusão que estou acordada
Ficção ou devaneio, fetiche ou bondage
A real é que sempre amanheço molhada.
Meu corpo possuído em herege utopia
Metáforas que a psique tanto anseia
Luxúrias febris, taras e fantasias
Que do peito ao meu ventre permeia.
Coração abrasante e carente quem sabe
Volúpias por entre as coxas me invade
Ânsias lascivas, despudores meus.
Canto felino no cio, sedutora trilha
A minha libido é uma extensa ilha
Em busca do clímax de um apogeu.
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