ME DÁ UM COLINHO
Dou-me inteira por prazer
Deixando tudo acontecer
Mesmo sem compromisso
Não me importo com isso.
Vem me dar um colinho
De demônio viro anjinho
Para eu ficar mais manhosa
Porém safada e maliciosa.
Me leva para o banho
Tão logo me assanho
Em água morna e espuma
Minha lascívia se exuma.
Ali fazemos um amor
Serenando o calor
Feroz e violento
Que arde no peito.
.....................................................................
(TRÉPLICA PARA O POETA JR)
Eu te levo para o banho
água morna e muitos sais
tu me tomas como um vinho
entre gemidos e ais
vou te bebendo inteirinha
sugando cada vez mais
minha língua vai entrando
de frente por cima e por traz
teus seios vou apertando
beijando, metendo, gozando
e te amando demais!
Escrevi em resposta a tréplica da Poetisa Cléia Fialho
-J R -
.....................................................................
Uiuiui!!!
Assim tá boooom demais
De frente e por traz
Estou em desalinho
Á beber desse seu vinho
à deriva eu faço ninho
ancorando em seu cais.
CF
.....................................................................
(LINDA INTERAÇÃO)
O que eu faço é safadinho
mas é também com carinho
querendo cada vez mais
te pego de todo jeito
até com certo respeito
é assim que eu te quero
de frente e também por cima
por baixo de lado e por traz !
-J R-
.....................................................................
Me ame e me queira
comendo-me pelas beiras
que não fique um só pedaço
nem sobre qualquer espaço
da sua língua a percorrer
todo o prazer
do meu corpo ardendo em flamas
que te quer e só te chama.
CF
.....................................................................
(LINDA INTERAÇÃO)
Espaço não vai sobrar
nesse corpinho gostoso
nele vou por o meu gozo
e ouvir o teu gemido
e num gesto carinhoso,
beijar-te ei com vontade
coloco primeiro a metade
e depois mais um pouquinho
e nesse teu rebolado,
pra baixo pra cima e pro lado
coloco no teu rabinho,
que de tanto se apertar
vai ficar bem ardidinho!
- J R-
.....................................................................
Eita meu poeta devasso
que mar-te em cansaço
mas não é bem assim
mesmo "ardidinho" no fim
nunca peço arrego
jamais dou sossego!